Pó, sujeira, barro e saliva
Levanto minha cabeça e meu pescoço dói
Vejo meu corpo apertado contra o chão
Permaneço estática – e podre.
Com olhos miseráveis, reconheço o ambiente
E só faço sentir uma quinta dimensão.
Transcendo – e a existência mundana
Já não me interessa.
Esta percepção me leva à fluidez
E a luz, certeira e experiente,
Envolve-me por completo.
Não me perco, sinto a efusão.