Provoco um breu no espaço e em mim.
Não sinto medo, não sinto nada.
Minhas mãos, raivosas, assumem minha vontade.
A vontade já não é mais minha
O desejo foi tomado, um furto.
O escuro se intimida com a Lua,
A grande estrela da noite!
De tão irado,
O escuro ficou azul
E lhe brotaram espectros radiantes.
Quantos pensamentos se dirigem para esse cenário?
Sinto uma ansiedade de engolir qualquer pensamento
Roubar uma vontade alheia.
Minha mão me faz sentir isso.
Acho que falta inspiração,
Normalmente não tenho esses ímpetos.
Certamente, as palavras estão rindo de mim
E esse poema descarta por si próprio sua credibilidade.
Um vazio de sentimentos não fica calado muito tempo
Perto de um céu tão lindo.
Meus espectro são minhas sensações!
24 de Setembro, 2010.