Na sola de meus pés desnudos
Palpitam restos de boa conduta.
Indago que caminho asqueroso tenho trilhado
E, hipócrita, enoja-me a postura alheia.
Minha visão se volta para algo,
Que tento, mas não posso ver.
Todavia, sinto: meu íntimo tem estipulado
perfeitamente bem o que quer.
O inconveniente é não estar sozinho nesta vida.
E a alegria também.
A incerteza é peça cotidiana
E já não quero sentir culpa.