Sombras e inquietação por toda parte, menos em mim.
À minha volta, uma existência cintilante. E podre. Bêbada. Inútil.
Se sua espada não corta o vento, o que quer comigo, então?
Jogo fora meu orgulho e digo que minhas dúvidas são antigas.
Retomo a firmeza e, para mim, o talvez não existe. Não no longo prazo.
Como consolo, só digo que não há escolha errada que não possa ser mudada.
E quem merece ser consolado?
Tenho ao meu lado algo que não sei descrever.
E só porque espero, não significa que vai durar.